Uma nova esperança no combate ao câncer de mama está chamando a atenção da comunidade médica e do público: a crioablação, técnica que elimina tumores através do congelamento, sem necessidade de bisturi ou internação.
Como funciona?
Desenvolvida por pesquisadores da Unifesp, a crioablação consiste em inserir uma agulha fina no tumor e injetar nitrogênio líquido a -140°C, o que literalmente congela e destrói as células cancerígenas. O procedimento é guiado por imagem (ultrassom ou tomografia) e leva apenas alguns minutos.
Resultados promissores
Os primeiros testes foram realizados com sucesso no Hospital São Paulo, e a técnica já foi aprovada pela Anvisa. Os estudos indicam que, além de eficaz, o método é minimamente invasivo, quase indolor e permite que a paciente retorne para casa no mesmo dia — sem cortes, cicatrizes ou anestesia geral.
Quem pode fazer?
Atualmente, a crioablação é indicada para tumores pequenos, com até 2,5 cm, principalmente em pacientes com câncer de mama em estágio inicial ou que não podem se submeter a cirurgias convencionais.
Ainda inacessível para muitos
Apesar do avanço, o tratamento ainda não está disponível pelo SUS nem é coberto por planos de saúde privados, o que limita o acesso à inovação. Especialistas esperam que, com mais estudos e visibilidade, a técnica possa ser incluída no rol de procedimentos padrão no futuro próximo.
Por que isso importa?
Além de preservar o tecido mamário, a crioablação representa mais qualidade de vida, menos tempo de recuperação e um impacto emocional menor para mulheres em tratamento oncológico.
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