Em 1987, um dos casos mais bizarros e assustadores da história recente dos Estados Unidos aconteceu em Atlanta, Geórgia. Uma residência comum nos subúrbios da cidade se tornou o centro de atenção nacional após um fenômeno inexplicável: sangue começou a escorrer das paredes, do chão e até de dentro das tomadas elétricas.
O caso veio à tona quando Minnie Winston, de 77 anos, moradora da casa junto com o marido William, notou uma substância vermelha e espessa escorrendo pelo chão do banheiro durante a noite. Assustada, ela começou a investigar e se deparou com a mesma substância emergindo das paredes, fluindo por frestas e surgindo até de saídas elétricas. Imediatamente, o casal chamou a polícia.
Quando as autoridades chegaram ao local, encontraram a substância em praticamente todos os cômodos da casa. Foram colhidas amostras, que posteriormente foram analisadas em laboratório. O resultado foi ainda mais inquietante: tratava-se, de fato, de sangue humano — com um tipo sanguíneo diferente tanto do senhor quanto da senhora Winston.
A imprensa cobriu intensamente o episódio, que ficou conhecido como “A Casa Que Sangra”. Especialistas em ciência forense, parapsicologia e até investigadores do oculto tentaram explicar o fenômeno. Nenhum vazamento estrutural foi encontrado, não havia tubulações de sangue animal e o caso foi arquivado como “sem explicação plausível”.
Apesar do medo inicial, o casal permaneceu na casa, que nunca mais apresentou o fenômeno. Até hoje, o caso permanece um mistério sem solução, alimentando teorias sobre paranormalidade, fenômenos sobrenaturais ou até mesmo encobrimentos governamentais.
O caso da casa sangrando em Atlanta se tornou tema de livros, documentários e podcasts, sendo considerado um dos maiores enigmas da história criminal e paranormal dos EUA.