Durante uma entrevista recente, o bilionário e CEO da Tesla e SpaceX, Elon Musk, fez uma declaração ousada e otimista sobre o impacto da inteligência artificial no futuro da economia global. Para ele, a IA não apenas substituirá trabalhos repetitivos, mas também transformará a maneira como as pessoas vivem — ao ponto de garantir uma “renda universal alta”, e não apenas uma simples renda básica.
“A inteligência artificial vai atingir um ponto em que nenhum trabalho será necessário. Você terá um companheiro de IA. A economia será alimentada por máquinas inteligentes e as pessoas poderão ter tudo o que quiserem.” — Elon Musk, em painel na conferência VivaTech 2024
🤖 Um novo paradigma social e econômico
A afirmação de Musk vai além das propostas tradicionais de Renda Básica Universal (RBU), onde o governo forneceria um valor fixo para todos, independentemente da renda. Segundo ele, o avanço da IA permitirá uma distribuição de recursos muito maior, elevando o padrão de vida de forma global e descentralizada.
Para Musk, esse salto só será possível porque a IA vai gerar riquezas em escala exponencial, automatizando praticamente todas as tarefas produtivas — desde o atendimento ao cliente até engenharia e programação.
⚠️ Riscos e debates continuam
Apesar do otimismo, Musk também voltou a alertar sobre os riscos da IA fora de controle. Ele reforçou a necessidade de regulação ética, transparência e responsabilidade internacional no desenvolvimento dessas tecnologias, para garantir que os benefícios sejam realmente distribuídos de forma justa.
Enquanto alguns especialistas questionam se uma renda “alta” universal é realmente viável, o comentário de Musk reacende discussões sobre como preparar a sociedade para um futuro sem empregos formais, mas com abundância tecnológica.