A teoria de que o universo pode ser uma simulação criada por um sistema computacional avançado acaba de ganhar mais um argumento intrigante. De acordo com um físico teórico, a gravidade — força fundamental que mantém planetas em órbita e nos mantém presos ao solo — pode ser uma construção artificial, o que indicaria que estamos vivendo dentro de um programa de computador.
A hipótese, que parece saída de um roteiro de ficção científica, se baseia na ideia de que a gravidade, ao contrário de outras forças fundamentais, pode ser “emergente”, ou seja, não seria uma força primordial, mas um efeito colateral de códigos e cálculos processados por uma superinteligência computacional.
O físico responsável pela proposta, que integra um grupo de pesquisa em física quântica e cosmologia, afirma que padrões matemáticos e limitações observadas no comportamento da gravidade podem ser similares às regras vistas em sistemas simulados — como videogames, por exemplo.
“Assim como objetos em jogos digitais seguem leis programadas, o universo pode operar da mesma forma. A gravidade seria apenas uma das muitas regras criadas para manter a ilusão de uma realidade contínua”, explica o pesquisador.
👾 Simulação cósmica?
A ideia de que o universo pode ser uma simulação não é nova. Nomes como Nick Bostrom, filósofo de Oxford, já sugeriram que civilizações avançadas teriam capacidade computacional para simular universos inteiros, incluindo seres conscientes. Agora, com a gravidade entrando na discussão, a teoria ganha um reforço inesperado.
Críticos apontam que ainda não há provas concretas e que muitas dessas ideias são altamente especulativas. No entanto, o avanço da inteligência artificial, da computação quântica e a descoberta de padrões matemáticos surpreendentes na natureza continuam alimentando o debate sobre os limites da realidade como a conhecemos.
Se for verdade, estaríamos todos dentro de uma “Matrix” cósmica — uma simulação sofisticada rodando em um supercomputador de outra dimensão.