Um caso inusitado ocorrido no Japão em 2021 reacendeu discussões sobre saúde sexual, limites fisiológicos e riscos pouco conhecidos de hábitos aparentemente inofensivos. Um homem japonês de 51 anos sofreu um derrame cerebral após se masturbar diversas vezes em um curto intervalo de tempo.
Segundo o relatório publicado na revista médica Journal of Stroke and Cerebrovascular Diseases, o paciente não apresentava histórico de doenças neurológicas graves, mas desenvolveu uma forte dor de cabeça repentina, seguida de náuseas e perda de consciência. Ele foi levado às pressas para o hospital, onde exames constataram a ruptura de uma artéria cerebral — um tipo raro de AVC conhecido como hemorragia subaracnoide.
De acordo com os médicos responsáveis, o esforço físico repetitivo aliado ao aumento repentino da pressão arterial pode ter sido o gatilho para o rompimento dos vasos sanguíneos no cérebro. Ainda segundo o relatório, o paciente se recuperou bem após o atendimento de emergência e recebeu alta dias depois, com recomendações de acompanhamento neurológico e controle da pressão arterial.
A situação, apesar de extrema, acendeu o alerta para a importância de entender como o corpo responde a estímulos intensos e repetitivos. “Embora a masturbação em si não represente riscos para a maioria das pessoas, excessos podem desencadear respostas fisiológicas perigosas, principalmente em indivíduos com predisposição cardiovascular”, explicou o neurologista Dr. Kenji Takahashi, da Universidade de Tóquio.
O caso também gerou curiosidade e debates em fóruns online, com reações que variaram entre o humor e a preocupação. Especialistas reforçam que, apesar da raridade, situações semelhantes podem ocorrer e devem ser levadas a sério.
Conclusão:
A masturbação é uma prática natural e comum, mas como qualquer outra atividade física, deve ser realizada com equilíbrio. Conhecer os próprios limites, manter check-ups em dia e observar sinais do corpo são atitudes essenciais para evitar complicações de saúde, mesmo em contextos inesperados.
