Moradora de São Gonçalo pede licença para cuidar de bebê reborn e acaba demitida do trabalho

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Uma situação incomum chamou a atenção nas redes sociais e despertou debates acalorados em todo o país. Uma moradora de São Gonçalo (RJ), identificada como Cláudia (nome fictício), foi demitida após solicitar uma licença do trabalho para cuidar de seu bebê… reborn. Isso mesmo: trata-se de uma boneca hiper-realista, feita para parecer um recém-nascido, muito utilizada por colecionadores, terapeutas e pessoas que buscam conforto emocional.

Segundo relatos, Cláudia entregou à empresa um atestado psicológico recomendando afastamento por motivos de “vínculo afetivo com objeto de substituição emocional”, argumentando que precisava dedicar-se aos cuidados da “filha” por um período. A solicitação não foi aceita pela gestão, e, poucos dias depois, ela foi desligada do cargo sob a justificativa de “comportamento incompatível com o ambiente corporativo”.

“Só queria cuidar da minha filha”, afirmou Cláudia em um vídeo emocionado que viralizou no TikTok, onde exibe sua rotina com o bebê reborn. Nos comentários, milhares de pessoas se dividiram entre apoio e críticas.

Especialistas em saúde mental explicam que o uso de bonecos reborn como forma de apoio emocional não é raro, principalmente entre pessoas que enfrentam luto, depressão ou traumas relacionados à maternidade. “Esses vínculos podem ser terapêuticos, mas também precisam de acompanhamento profissional para que não ultrapassem certos limites da realidade cotidiana”, afirma a psicóloga Amanda Lins.

O caso reacendeu discussões sobre a necessidade de maior empatia com questões de saúde mental e afetividade não convencional no ambiente de trabalho. Há também quem veja a situação como um alerta para empresas reavaliarem suas políticas de bem-estar psicológico.

Enquanto isso, Cláudia se diz disposta a procurar os direitos na Justiça. “Eu não estou doente, estou vivendo do meu jeito. E isso não é crime”, disse em entrevista a um canal local.

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