Pesquisadores de uma universidade de prestígio divulgaram recentemente uma descoberta que pode mudar o rumo dos estudos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo o estudo, um fator até então pouco explorado — relacionado à exposição a poluentes ambientais e à inflamação durante a gestação — pode estar diretamente ligado ao desenvolvimento do autismo em crianças.
A pesquisa, publicada em uma renomada revista científica, analisou milhares de casos ao redor do mundo e encontrou uma correlação significativa entre o contato com substâncias químicas tóxicas no útero — como pesticidas, metais pesados e partículas de poluição — e o aumento nos riscos de alterações neurológicas no feto.
Além disso, os cientistas observaram que respostas inflamatórias da mãe durante a gravidez, como infecções ou disfunções imunológicas, também podem afetar o desenvolvimento cerebral do bebê de forma crítica.
“Esses fatores ambientais podem estar ativando genes silenciosos ligados ao autismo, algo que até pouco tempo era considerado altamente genético”, afirmou um dos autores do estudo.
A comunidade científica, embora cautelosa, considera o avanço promissor, pois amplia a compreensão do autismo para além da genética pura, abrindo caminhos para novas formas de prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento gestacional.
O estudo reforça a importância de cuidados ambientais e médicos durante a gravidez, e poderá influenciar políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil nos próximos anos.
🧬 A descoberta ainda será aprofundada com estudos adicionais, mas já acende um alerta global sobre a influência de fatores externos no desenvolvimento neurológico infantil.