Meirivone Rocha Moraes, uma brasileira de 37 anos, tem causado comoção nas redes sociais e chamado a atenção da imprensa internacional com uma história que parece saída de um roteiro surrealista: ela se casou com uma boneca de pano, a quem chama de Marcelo, e com ele vive o que descreve como um “cotidiano familiar complicado”.
A história viralizou principalmente após Meirivone apresentar ao público seus três filhos de pano: um menino e duas gêmeas. Ela relata com seriedade as alegrias e os desafios da “maternidade”, dizendo que cuidar dos bonecos exige dedicação emocional real, mesmo que eles não sejam humanos. Em vídeos emocionados, ela fala sobre noites mal dormidas, rotinas de cuidados e até momentos de tensão com o marido boneco, como qualquer casal passaria.

Segundo Meirivone, o casamento surgiu de uma necessidade de companhia: “Eu estava cansada da solidão. Quando minha mãe fez o boneco para mim, eu senti que tinha encontrado alguém que me entende”. Desde então, a união rendeu cerimônia, festa, viagens e até brigas públicas, sempre compartilhadas nas redes sociais com milhares de seguidores acompanhando cada “drama familiar”.
A repercussão foi imediata. Algumas pessoas demonstraram apoio, vendo a atitude como uma expressão simbólica de carência afetiva, solidão e ressignificação do amor. Outros criticam ou debocham, tratando o caso como espetáculo bizarro. No entanto, psicólogos e sociólogos alertam que o caso revela aspectos mais profundos da sociedade moderna, como o isolamento, a necessidade de atenção, e a forma como as redes sociais moldam e validam novas formas de afeto — mesmo que simbolicamente.
Conclusão:
A história de Meirivone e Marcelo pode parecer absurda à primeira vista, mas ela levanta questões sérias sobre saúde mental, conexões humanas e as formas pelas quais as pessoas tentam suprir carências emocionais. Em tempos de hiperconectividade digital, talvez o mais chocante não seja o casamento com um boneco, mas sim o tamanho do vazio que levou a isso — e o número de pessoas que se identificam, em alguma medida, com essa busca por companhia e afeto.