Padre resgata cães abandonados e os coloca para adoção durante as missas

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Em uma pequena paróquia do interior, um gesto de amor e compaixão tem tocado profundamente os fiéis e viralizado nas redes sociais: o padre João Pedro, conhecido carinhosamente como “Padre dos Animais”, decidiu transformar as missas em um verdadeiro ato de solidariedade. Além de pregar o evangelho, ele agora também salva vidas de quatro patas.

Comovido com o número crescente de cães abandonados em sua cidade, o padre passou a recolher os animais diretamente das ruas. Muitos chegam debilitados, com sinais de maus-tratos e desnutrição. Com recursos próprios e doações da comunidade, ele cuida de cada um: oferece abrigo, alimentação, cuidados veterinários e, acima de tudo, carinho.

Mas o que tornou a ação ainda mais especial foi a forma criativa que o padre encontrou para incentivar a adoção: durante as missas dominicais, os cães resgatados entram na igreja ao lado do altar. “Eles participam da celebração como convidados de honra. No final, apresentamos os cãezinhos aos fiéis e explicamos como podem adotá-los com responsabilidade”, explica o padre.

A atitude chamou atenção nas redes sociais após vídeos dos cachorros sentados nas escadarias do altar circularem na internet. Em poucos dias, milhares de pessoas passaram a seguir o perfil da paróquia para acompanhar as histórias dos novos resgates.

“Se Jesus acolheu a todos com amor, por que não acolher também esses seres indefesos que só precisam de uma nova chance?”, afirma o padre, que diz enxergar nos animais um exemplo puro de fidelidade e amor incondicional.

A ação tem gerado frutos: quase todos os cães apresentados durante as missas encontraram novos lares. Além disso, o projeto da paróquia também passou a receber apoio de ONGs, clínicas veterinárias e voluntários que se uniram para expandir a iniciativa.

Mais do que uma ação solidária, o gesto do padre João Pedro virou símbolo de empatia e fé em prática. Ele prova que a igreja pode — e deve — ser um espaço de acolhimento não só para os humanos, mas também para todos os seres vivos que compartilham esse mundo conosco.

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